
A partir das 10h até as 18h, o museu oferece entrada livre aos visitantes, que poderão conferir a exposição O Espectro Diverso - 600 anos de Cerâmica Coreana e outras quatro mostras. Também de graça, na quinta, o público pode assistir à Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo que se apresenta às 12h30 no Vão Livre. À noite, apenas para convidados, o maestro João Carlos Martins rege a Filarmônica Bachiana do Sesi SP, no Grande Auditório.
Dez motivos para visitar o museu
1- Vá pela história

O Masp foi fundado em 1947, idealizado pelo jornalista Assis Chateaubriand e pelo crítico de arte italiano Pietro Maria Bardi. Inicialmente instalado no prédio dos Diários Associados, o museu foi para a Avenida Paulista após 12 anos entre projeto e obras. E foi com a presença da Rainha Elizabeth II que "nasceu" o prédio que conhecemos atualmente. O Masp também foi berço de grandes intituições (as primeiras atividades da ESPM e da FAAP) e de eventos como a Mostra Internacional de Cinema.
2 - Preste atenção na arquitetura
O imponente prédio foi desenhado por Lina Bo Bardi (que também criou o espaço do Teatro Oficina) e se transformou em um dos cartões postais de São Paulo. Com algumas reformas como a pintura das colunas de vermelho em 1990 e a construção de um terceiro andar subsolo em 1997, a construção é considerada uma das joias da cidade.
3 - Conheça o acervo permanente
O acervo do museu é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde 1969 e possui atualmente cerca de 8 mil peças, dentre as quais se destacam pinturas ocidentais, principalmente italianas e francesas do século XIII aos dias de hoje. Lá é possível apreciar obras de Botticceli, Delacroix, Renoir, Monet, Cèzanne, Picasso, Modigliani, Van Gogh, Matisse e Chagall de terça a domingo.
4 - Descanse no Vão Livre
O vão entre as colunas do prédio proporciona uma bela vista para a cidade. E isso foi uma exigência do doador do terreno à prefeitura. Os 74 metros de vão livre servem para lazer, para manifestações públicas, local de namoro, de descanso, de apreciação. Em muitas oportunidades, filmes são apresentados ali.

Entre as obras raras presentes no Masp, estão algumas do artista Pierre-Auguste Renoir. A mais famosa delas é a peça Rosa e Azul, também conhecida como As Meninas Cahen d’Anvers. Na obra de 1881, o francês retrata as filhas do banquerio Louis Raphael Cahen d’Anvers: Alice e Elizabeth – da esquerda para direita. Depois de passar por Paris, Mônaco e NovaYork, foi comprada em 1952 com recursos doados por Assis Chateaubriand.
O Masp integra desde 2008 o Clube dos 19, que congrega os museus cujos acervos são considerados os mais representativos da arte europeia do século XIX. Além do parisiense Musèe d´Orsay – que convidou o Masp a fazer parte do grupo – a lista ainda conta com o Art Institute, de Chicago, e o Metropolitan, de Nova York, entre outros.
7 - Domingo é dia de feira

Criada há mais de 25 anos, a ‘feirinha’ do Masp é um paraíso para colecionadores, amantes de arte e público. Ocorre sempre aos domingo, no Vão Livre. Artefatos de guerra, câmeras fotográficas, porcelanas e cristais, brinquedos, miniaturas, joias, moedas e são algumas das peças que se pode encontrar por lá.
8 - Também tem teatro e restaurante
Localizado no subsolo do museu, o restaurante do Masp oferece uma grande variedade de partos. O ambiente é agradável e simples e as janelas são em vidro, deixando o local claro e ventilado. Em 2012, um espaço destinado para as artes cênicas também foi aberto. Atualmente, a peça Camille e Rodin está em cartaz.
9 - Aprenda no Masp
Os cursos oferecidos pela Escola do Masp são bimestrais e abertos a todos os interessados em artes, com ou sem formação na área. Os temas não contemplam apenas a história da arte europeia, mas também da arte indiana e pré-colombiana. Além da pintura e escultura, há módulos voltados para a arquitetura e o desenho.
10 - Gaste com souvenirs
Além de catálogos do acervo do museu, das exposições em cartaz e também de mostras anteriores, na loja do Masp há opções em prata e em cerâmica assinadas por artistas brasileiros. Peças de Norma Tamaoki, única autorizada a reproduzir obras de Tarsila do Amaral, e de Kimi Nii, cujas cerâmicas estão também à venda na loja do Museu de Arte Moderna de Nova York, são bons souvenirs para ficar de olho.
Fonte: Veja SP;